Piercing, assim como a tatuagem, é uma forma de modificar o corpo humano.
No piercing, normalmente fura-se a pele a fim de introduzir peças de metal esterilizadas.
O piercing é utilizado por diversos povos.
Os papues da Nova-Guiné, por exemplo, centram a sua decoração no nariz, as decorações corporais, servem para conferir ao indivíduo as virtudes do animal de que provém esses adornos.
Já os kayapós, perfuram as orelhas dos recém-nascidos e o lábio inferior dos mais pequenos. O chefe kayapó tem o direito de ostentar um adorno labial de quartzo nas cerimônias particulares, diferenciando-se dos seus congeneres.
Para os esquimós do Alaska, o piercing do lábio significa o momento da transição para o mundo adulto e significa que a criança se tornou um caçador.
Na Índia é muito comum, sobretudo as mulheres, furarem o nariz, o septo nasal e as orelhas.
O piercing da ala do nariz é proveniente da Índia, onde se reservava às castas mais altas, já o septo nasal perfurado é originário da Nova-Guiné.
Na época dos faraós, o piercing no umbigo era exclusivo da família real. Os antigos maias praticavam a arte da perfuração, furando os lábios, o nariz e as orelhas.
Existem diversos materiais para as jóias. Apesar de normalmente se dizer que o mais indicado é o aço cirúrgico, tal não é verdade. O ideal será usar material como o Titânio ou mesmo o Teflon por serem menos reativos e assim produzirem uma menor resposta imunológica, que desencadiaria uma alergia ou inflamação. Não é recomendavel o uso de ouro, pois dependendo do sistema imunológico da pessoa, pode ocasionar alguma reação alérgica.
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