Bastet era a deusa da guerra, tinha uma profunda relação com a deusa Mut e com Sekhmet.Era representada como uma mulher com cabeça de gato ou cabeça de leoa. Os gatos no antigo Egito tinham um significado muito importante, sendo idolatrados como deuses, e a deusa Bastet é uma mostra desse fascínio que os gatos exerciam nos povos do Antigo Egito.
Representada com uma ninhada de gatinhos a seus pés, simbolizando a Fertilidade.
O Templo de Bastet, era em Bubastis (cidade do Delta do Nilo), cujo nome em egípcio "Per-Bast" (significa "a casa de Bastet"), mantinha gatos sagrados que eram embalsamados em grandes cerimônias quando morriam, porque eram considerados como encarnação da deusa.
Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gatos").
Esposa de Ptah, com quem foi mãe de Nefertum e Mihos.
Bastet, é representada como uma gata preta, com um brinco e um colar ou uma mulher com cabeça de gato segurando um sistro, instrumento musical sagrado.
Os antigos egípcios representavam os seus deuses com aspecto humanos e com cabeça de animal. Cada deus tem seu animal sagrado associado e digno de adoração, como se fosse a própria divindade. E tal como os humanos os animais eram também mumificados para assim poderem ser preservados no além.
Bastet quando agressiva se transforma na deusa de cabeça de leoa SEKHMET, representada com corpo de mulher e segurando um sistrum. Tem ligação com a Luz Solar.
Os egípcios tiveram difículdades para dissociar estas duas divindades e dizem que Bastet e Sekhmet são uma única pessoa com personalidades e características diferentes.
Bastet é amável e sossegada e Sekhmet é guerreira implacável, deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava quanto curava epidemias.Sua juba era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha cor de sangue, seu rosto brilhava como o sol, o deserto ficava envolto em poeira, quando sua cauda o varria. Era adorada na cidade de Mênfis.
Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. Sekhmet executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. O que acabou originando a deusa Bastet.
Bastet foi uma das divindades mais veneradas no Antigo Egito. Nas festas dedicadas a Bastet, as ruas enchiam-se de música, de dança, brincadeiras, com muita comida, muitos doces, mel e vinho.
Hoje é tradicionalmente consagrada no dia 15 de abril.
O gato doméstico foi trazido para o Egito por volta do ano 2.100 a.c., é considerado um ser divino, ao ponto que quando um deles morriam de morte natural, as pessoas da casa raspavam as sobrancelhas em sinal de luto.
O símbolo do GATO PRETO era utilizado pelos médicos egípcios para anunciar a sua capacidade de cura.
Os gatos eram tão sagrados no antigo Egito, que quem matasse um gato era condenado à pena de morte.
ALTAR PARA BASTET
Bastet protetora dos lares e da família.
Faça um altar dentro de casa e coloque uma imagem da deusa Bastet e em volta coloque fotos de seus gatos e de sua família (também de seus outros bichinhos de estimação), podendo sempre que quiser acender uma vela de cor verde. Peça sempre a proteção e o amor maternal de Bastet, porque ela pode se transformar em ferocidade quando algum de seus filhos é atacado.
Sekhmet é uma deusa egípcia representada como uma leoa que traz o disco solar sobre a cabeça sustentado pela serpente uraeus.
Alguns a relacionam com o Olho de Rá que vigia os campos de trigo. Conta a lenda que Rá havia se decepcionado com a humanidade (lenda provavelmente influenciada pela tradiçao judaico-cristã) e criado Sekhmet para que devorasse os homens que haviam se desviado dos princípios divinos. Entretanto, Sekhmet não se detém neste detalhe e decide devorar toda a humanidade. Como solução para o caso, Thoth a embebeda com vinho, pois a enfeitiça fazendo com que ela pense de tratar de sangue. Nisto, a deusa adormece e acorda como uma dócil gatinha.
Esta lenda procura alegoricamente explicar o duplo aspecto da força criadora, sendo a fertilidade, a maternidade, representados pela gata e o fogo que destrói para transmutar é representado pela leoa. Não há consenso entre os egiptólogos sobre o Sekhmet e Baset serem dois aspectos de uma mesma força, entretanto há estudiosos do assunto que defendem a opinião de que toda a enéade é na realidade emanações de uma força única, ramificando-se em vários aspectos.
De Sekhmet também vêm o sekem que de acordo com a magia egípicia, é o nome que o iniciador dá ao discipulo no momento da consagração ritual através de um óculo (beijo).
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