Simbologia
Árvore
Tema simbólico mais rico e mais difundido. Símbolo da vida, em perpétua evolução e em ascensão para o céu, ela evoca todo o simbolismo da verticalidade por seu movimento dinâmico para cima.
Árvore põe igualmente em comunicação os três níveis do cosmo: o subterrâneo, através de suas raízes sempre a explorar as profundezas onde se enterram; a superfície da terra, através de seu tronco e de seus galhos inferiores; as alturas, por meio de seus galhos superiores e de seu cimo, atraídos pela luz do céu.
Simbólica: raízes (terra); galhos (céu) — universalmente considerada como símbolo das relações que se estabelecem entre a Terra e o Céu. É feminina, nutridora e possui ainda uma imagem de quem abriga se assemelhando à Grande Mãe, enraizada no chão com seus galhos alcançando os céus, sendo evocativo da eternidade. Seu verde simboliza imortalidade.
No nível arquetípico, aponta para o tema da Arvore do Mundo ou Axis-Mundo, que é um pilar genético de toda a criação; está plantada no meio do Jardim, no centro do Éden. É freqüentemente um símbolo de centralização da psique individual, do SELF e que pode ser visto como o sustentáculo do mundo. Os sonhos em que se está no alto de uma árvore sugerem uma situação difícil, refletindo rituais de iniciação xamanísticos que por vezes eram descritos como se desenrolando nela.
Entre os celtas, o culto do carvalho pelos druidas é bastante conhecido; em Uppsala, a velha capital religiosa da Suécia, havia um bosque sagrado onde todas as árvores eram consideradas divinas; os eslavos cultuavam árvores e bosques sendo que esse culto ocupava uma posição de destaque entre os cultos druidas e lituanos. Divindades femininas freqüentemente eram veneradas como árvores, daí por vezes, o culto das árvores e florestas sagradas. Para o primitivo, o mundo em geral é dotado de alma, assim, as árvores e plantas também a possuíam.
Na Coréia, acredita-se que as almas daqueles que morrem de peste ou à beira da estrada, assim como as mulheres que morrem de parto instalam-se nas árvores; enquanto que na China, é costume se plantar árvores sobre a sepultura para fortalecer a alma do morto.
Ela encontra ainda na sua simbologia a ligação com a Grande-Mãe que tanto é a doadora da vida como da morte, onde é um símbolo tanto da União com a mãe, que abraça e guarda o filho, como do próprio filho, que através dessa ligação com a mãe, recebe como castigo sua castração e morte. Possui ainda um caráter bissexual, uma vez que além de representar a mãe, também é um símbolo do falo. A vida humana, o desenvolvimento e o processo de transformação da consciência as vezes são simbolizadas pela árvore, que tem um significado mítico de guardiã do tesouro. O que é necessário que se atente é que a árvore não é a mãe, mas uma simbólica do arquétipo materno e a imagem da árvore envolta pela serpente é um símbolo da mãe protegida pelo medo do incesto. Existem vários mitos descrevendo os homens nascendo da árvore e a presença de uma fenda, já é suficiente para relacioná-la à mãe, pois a fenda equivale ao útero. Os Xamãs enterram seus mortos em troncos e o sepultamento em árvores tem o simbolismo de ser encerrado na mãe para poder "renascer. "
1)Figueira
Assim como a oliveira e a videira, é uma das árvores que simbolizam a abundância. Também ela, porém, tem seu aspecto negativo: quando seca, torna-se a árvore do mal e, na simbólica cristã, representa a Sinagoga que, por não ter reconhecido o Messias da Nova Aliança, já não tem frutos; do mesmo modo representará particularmente as Igrejas cujos ramos tiverem sido dessecados pela heresia.
A figueira simboliza a ciência religiosa. Jesus amaldiçoa a figueira. Deve-se notar que Jesus se dirige à figueira, ou seja, à ciência que essa árvore representa.
2) Carvalho
O Carvalho, em todos os tempos e por toda a parte, é sinônimo de força: e essa é claramente a impressão que dá a árvore na idade adulta. Aliás, carvalho e força exprimem-se pela mesma palavra latina: robur, que simboliza tanto a força moral como a força física.
De acordo com certa passagem da obra de Plínio, o Velho, que se apóia sobre a analogia do grego (drus), o nome dos druídas está em relação etimológica com o nome de carvalho; daí resulta a tradução homens de carvalho, que conseguiu se introduzir até mesmo nas obras eruditas modernas. O nome druida é, etimologicamente, o da ciência (dru [u] id — os muitos sábios) e há uma primeira equivalência semântica com o nome do bosque e da árvore (-vid). Mas a árvore é, também, um símbolo de força, e os druidas celtas têm direito à sabedoria e à força.
No nível arquetípico, aponta para o tema da Árvore do Mundo ou Axix-Mundo, que é o pilar genético de toda a criação; está plantada no meio do Jardim, no centro do Éden.
É um dos símbolos de Zeus ou Júpiter mas dizia-se pertencer igualmente a Juno. Nas cidades latinas, sempre que se acendia o fogo sagrado, usava-se a lenha do carvalho, a árvore sagrada que era também considerada como sendo o símbolo da deusa Vesta e em seu templo pode-se ver ainda hoje um carvalho dito sagrado. O carvalho costuma ser considerado como sendo a imagem do Eixo do Mundo, do Freixe Yggdrasil da mitologia germânica, e o filósofo Pherecydes interpretava o mundo inteiro como sendo um imenso carvalho.
3) Videira
Nas religiões que cercavam a antiga Israel, a videira passava por ser uma árvore sagrada, até mesmo divina, e seu produto, o vinho, como bebida dos deuses. Encontramos um vago eco dessas crenças no Antigo Testamento (Juízes, 9, 13; Deuteronômio, 32, 37 s.).
Desde a sua origem o simbolismo da videira adquire um aspecto eminentemente positivo. A videira é, antes de tudo, a propriedade e, assim, a garantia da vida e o que lhe dá o seu valor: um dos bens mais preciosos do homem (1 Reis, 21, 1 s.). Uma boa esposa é para o marido como uma videira fecunda (Salmos, 128, 3).
Jesus proclama que ele é a verdadeira cepa e que os homens não podem pretender ser a videira de Deus se não permanecerem nele. De outra forma, não passam de galhos secos que só servem para ser lançados ao fogo (João, 15, 1). Em Mateus, 21, 28-46 a videira, na parábola dos vinhateiros homicidas, designa o reino de Deus que, inicialmente confiado aos judeus, será passado a outros.
O simbolismo da videira estende-se a cada alma humana. Deus é o vinhateiro que pede a seu filho que visita a vinha (Marcos, 12, 6). E, substituindo Israel, o Cristo tornar-se-á, por sua vez, comparável a uma videira, sendo o seu sangue o vinho da Nova Aliança.
Uma árvore cheia de flor e frutos é símbolo de fecundidade, de proteção material ou maturidade espiritual. Uma questão que você está planejando terá os resultados que voc~e deseja. Tudo sairá bem. Se a árvore não é robusta, se ela se dobra ou se rompe, indica que você não está em um bom caminho e que não tem a experiência necessária para realizar com sucesso seus empreendimentos atuais. Tenha cuidado, porque é provável que você passe por dificuldades econômicas ou familiar que pode te deixar triste.
4) Álamo
Árvore funerária, é um símbolo que nos reporta ao tema da dor e do sacrifício. Os álamos pretos costumam ser consagrados à deusa da morte de forma que eles podem ser considerados como um símbolo da morte. Hércules usou uma coroa feita com seus ramos ao descer ao inferno. Leuce, que foi amada por plutão, foi transformada em álamo pelo deus e colocada à entrada do sub-mundo para que esse pudesse conservar junto a si a sua amada.
5) Aveleira
Símbolo da constância e da paciência, é uma árvore da fertilidade, por vezes associada à prática da magia.
7) Cedro
Essa árvore é considerada como sendo um símbolo da imortalidade.
8) Salgueiro
É uma árvore que é considerada um símbolo da morte.
Sakura flor de cerejeira
Sakura flor de cerejeira
Originária da Ásia, na cultura japonesa (chamada de Sakura no ki (桜の木)), sendo o significado de Sakura flor de cerejeira, a cerejeira era associada ao samurai cuja vida era tão efémera quanto a da flor que se desprendia da árvore. Já o fruto tem o significado de sensualidade. Por seu vermelho intenso e maduro, a cereja suculenta é talvez o exemplo mais proeminente.
O suco de cereja madura é de tão intenso sabor e cor que tem sido freqüentemente comparado ao primeiro gosto do amor. Na aparência, das cerejas têm sido dito que lembram os lábios de uma amante, e quando mordê-lo em uma cereja, o fruto dá a aparência de sangrar. Há muito tempo existe uma ligação erótica para o fruto da árvore de cereja.
Como tatuagem, a cereja representa a castidade feminina e a pureza do amadurecimento da fruta. Uma vez arrancada, no entanto, a cereja representa a perda da inocência e da virtude. Uma cereja provada, sua carne perfurada pelo apetite, não é mais virgem. Uma cereja em chamas fala do desejo insaciável, paixão e luxúria.
A flor da cerejeira já foi considerada uma das flores mais belas, tanto pelo seu formato como pela delicadeza e espessura das suas pétalas. Na Índia essa flor é considerada sagrada, e nas casas que tem essa flor nunca falta nada, diz a lenda da flor de cerejeira da Índia.
Cerejeira é o nome dado a várias espécies de árvores originárias da Ásia, algumas frutíferas, outras produtoras de madeira nobre. Estas árvores classificam-se no sub-gênero Cerasus incluído no gênero Prunus (Rosaceae). Os frutos da cerejeira são conhecidos como cerejas, algumas delas comestíveis.
As cerejas são frutos pequenos e arredondados que podem apresentar várias cores, sendo o vermelho a mais comum entre as variedades comestíveis. A cereja-doce, de polpa macia e suculenta, é servida ao natural, como sobremesa. A cereja-ácida ou ginja, de polpa bem mais firme, é usada na fabricação de conservas, compotas e bebidas licorosas, como o Kirsch, o Cherry e o Marasquino.
As cerejas contém proteínas, cálcio, ferro e vitaminas A, B, e C. Quando consumida ao natural, tem propriedades refrescantes, diuréticas e laxativas. Como a cereja é muito rica em tanino, consumida em excesso pode provocar problemas estomacais, não sendo aconselhável consumir mais de 200 ou 300 gramas da fruta por dia.
O cultivo da cerejeira é realizado em regiões frias. Necessitam de 800 a 1000 horas de frio para que possam produzir satisfatoriamente em áreas com Invernos frios e chuvas.