PORTIFÓLIO ATUALIZADO

FAMPAGE https://www.instagram.com/amazonatattoo/

domingo, 18 de agosto de 2024

Tatuagens Sustentáveis e Veganas: Um Movimento em Crescimento no Mundo da Arte Corporal


 

Tatuagens Sustentáveis e Veganas: Um Movimento em Crescimento no Mundo da Arte Corporal

Nos últimos anos, o mundo das tatuagens tem visto uma mudança significativa em direção a práticas mais sustentáveis e éticas, refletindo uma tendência global em vários setores. Essa mudança é impulsionada tanto por tatuadores quanto por clientes que estão cada vez mais conscientes do impacto ambiental e ético de suas escolhas. O movimento por tatuagens sustentáveis e veganas é uma resposta direta a essa conscientização crescente.



O Que São Tatuagens Veganas?

Tradicionalmente, muitas das tintas e produtos utilizados no processo de tatuagem contêm ingredientes de origem animal ou são testados em animais. Por exemplo, a glicerina (usada como base em muitas tintas) é frequentemente derivada de gordura animal, enquanto o carvão utilizado em pigmentos pretos pode ser obtido a partir de ossos carbonizados. Além disso, outros ingredientes, como gelatina e goma-laca (uma resina natural produzida por insetos), também são comuns em produtos de tatuagem tradicionais.

As tatuagens veganas, por outro lado, utilizam tintas e produtos que não contêm ingredientes de origem animal e não são testados em animais. Isso inclui não apenas as tintas, mas também os produtos de cuidados pós-tatuagem, como pomadas e loções, que devem ser veganas e livres de crueldade.



O Papel dos Tatuadores na Sustentabilidade

Muitos tatuadores têm abraçado a sustentabilidade como parte de sua prática artística e empresarial. Eles estão buscando ativamente fornecedores de tintas veganas e sustentáveis, como marcas que oferecem opções livres de ingredientes de origem animal e que se comprometem com práticas de produção ética. Além disso, alguns estúdios estão adotando práticas ecológicas, como a utilização de luvas biodegradáveis, papel reciclado, e produtos de limpeza naturais e não-tóxicos.

Esses tatuadores também estão educando seus clientes sobre a importância de escolher produtos veganos e sustentáveis, e muitos deles fazem questão de destacar em suas redes sociais e websites o compromisso com a sustentabilidade. Essa transparência ajuda a construir confiança e atrair clientes que compartilham desses valores.



Clientes Conscientes: O Motor da Mudança

A demanda por tatuagens veganas e sustentáveis é impulsionada em grande parte por clientes que estão cada vez mais informados sobre as questões éticas e ambientais associadas ao consumo. Muitos desses clientes são veganos ou vegetarianos, mas mesmo aqueles que não seguem uma dieta baseada em plantas estão se tornando mais conscientes do impacto de suas escolhas de consumo.

Esses clientes procuram tatuadores que possam oferecer uma experiência de tatuagem que esteja alinhada com seus valores pessoais. Eles não apenas querem uma tatuagem bonita e bem feita, mas também querem ter a certeza de que o processo de criação dessa tatuagem foi ético e sustentável.



Desafios e Oportunidades no Mercado de Tatuagens Veganas

Apesar do crescimento da demanda, ainda existem desafios no mercado de tatuagens veganas e sustentáveis. Um dos principais desafios é a disponibilidade e o custo das tintas veganas, que podem ser mais caras e difíceis de encontrar do que as tintas convencionais. Além disso, a transição para um estúdio completamente sustentável pode envolver custos adicionais, o que pode ser um obstáculo para alguns tatuadores e estúdios.

No entanto, esses desafios também representam oportunidades. À medida que a demanda por produtos veganos e sustentáveis continua a crescer, mais fornecedores estão entrando no mercado, oferecendo uma gama mais ampla de produtos a preços mais competitivos. Tatuadores e estúdios que adotam práticas sustentáveis e veganas têm a oportunidade de se diferenciar em um mercado cada vez mais competitivo, atraindo uma clientela leal e consciente.



O Futuro das Tatuagens Sustentáveis e Veganas

O movimento por tatuagens sustentáveis e veganas está em constante evolução, e tudo indica que essa tendência continuará a crescer. À medida que mais pessoas se tornam conscientes do impacto de suas escolhas, é provável que a demanda por tatuagens veganas e práticas de estúdio sustentáveis continue a aumentar.

Tatuadores e estúdios que abraçam essa tendência têm a oportunidade de liderar o caminho para um futuro mais ético e sustentável na arte corporal. Com o aumento da disponibilidade de produtos veganos e ecológicos, bem como a crescente conscientização do público, o futuro das tatuagens parece estar caminhando para um equilíbrio entre arte, ética e sustentabilidade.

Esse movimento não apenas reflete uma mudança nos valores da sociedade, mas também destaca o papel da tatuagem como uma forma de expressão pessoal que pode, ao mesmo tempo, respeitar o planeta e todos os seres vivos que nele habitam

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Diversidade de Estilos nas Olimpíadas: Celebrando a Individualidade

 As jogadoras brasileiras nas Olimpíadas de Paris 2024 exibem uma variedade de tatuagens que refletem suas histórias e conquistas.

Diversidade de Estilos nas Olimpíadas: Celebrando a Individualidade

As Olimpíadas de Paris 2024 não são apenas um palco para o esporte de alto nível, mas também uma vitrine de estilos pessoais diversos e expressivos. Entre os inúmeros atletas, destaca-se a presença das tatuagens, que contam histórias e representam significados profundos para seus portadores.

Tatuagens como Expressão Pessoal

As tatuagens são uma forma poderosa de expressão pessoal, e muitos atletas as utilizam para homenagear suas raízes, celebrar conquistas ou simplesmente expressar sua individualidade. Por exemplo, a jogadora de vôlei Thaísa Daher exibe um lobo que se estende da coxa ao bumbum, representando força e resiliência. Em seus dedos, a frase "Endless love" destaca sua paixão e compromisso com o esporte e a vida.

Histórias de Superação e Homenagens

Para muitos atletas, as tatuagens são símbolos de superação e homenagem. A nadadora Ana Marcela Cunha, por exemplo, tem uma fênix tatuada, simbolizando seu renascimento e recuperação após desafios pessoais e profissionais. Cada desenho carrega uma história, desde homenagens a familiares até recordações de momentos marcantes em suas carreiras.

A Conexão com a Cultura e Identidade

As tatuagens também refletem a conexão dos atletas com suas culturas e identidades. Isaquias Queiroz, canoísta brasileiro, possui um maori no peito, que representa sua força e conexão com a água. Além disso, ele tem tatuados os nomes de seus pais, mostrando a importância da família em sua trajetória.

Diversidade em Destaque

Nas Olimpíadas, a diversidade não se limita ao talento esportivo, mas se estende a todas as formas de expressão. As tatuagens dos atletas destacam a riqueza de culturas, histórias e personalidades presentes nos jogos. Cada desenho é um testemunho da jornada única de cada atleta, enriquecendo ainda mais o espetáculo olímpico.

Conclusão

As tatuagens nas Olimpíadas de Paris 2024 são um lembrete poderoso de que, além de competidores, os atletas são indivíduos com histórias, emoções e estilos únicos. Essa diversidade de expressões pessoais contribui para a riqueza e a beleza dos Jogos Olímpicos, tornando-os um verdadeiro festival de humanidade.

  • Thaísa Daher: A jogadora de vôlei possui várias tatuagens, incluindo um lobo que começa na coxa e termina no bumbum, a frase "Endless love" em um dos dedos da mão, além de corações, uma cruz e o símbolo da paz no braço esquerdo. Suas tatuagens celebram suas conquistas, como os ouros olímpicos em Pequim 2008 e Londres 2012​






  • Raquel Kochhann: A jogadora da seleção feminina de rugby, que foi porta-bandeira do Brasil junto com Isaquias Queiroz, tem tatuagens nos braços que incluem uma frase em português e uma sequência de desenhos. Raquel tem uma história emocionante de superação, retornando ao esporte após se recuperar de um câncer​




  • Ana Marcela Cunha: A nadadora é conhecida por suas tatuagens, incluindo uma fênix que simboliza seu renascimento após uma recuperação difícil. A marca de roupas Speedo lançou uma coleção de maiôs inspirada nas tatuagens dela​ 




Essas tatuagens não apenas embelezam, mas também representam as jornadas pessoais e profissionais dessas atletas, simbolizando suas lutas, conquistas e identidade.

sábado, 13 de julho de 2024

Betty Boop








Betty Boop era uma personagem fictícia de uma série de TV e do cinema, mas apareceu pela primeira vez no dia 9 de agosto de 1930 num desenho animado chamado "Dizzy Dishes", na sexta produção de Fleisher´s Talkartoon séries. Essa pequenina personagem teve como principal responsável pela sua criação Grim Natwick, um veterano animado dos estúdios da Walt Disney e também da Ub Iwerk, que modelou Betty baseado em Helen Kane, uma cantora e atriz que trabalhava para Paramount Pictures, o estúdio que também distribuía os desenhos de Fleischer. Como era comum naquele época, Natwick criou a personagem inicialmente como um animal, no caso, um poodle francês e a voz foi interpretada por várias atrizes diferentes, inclusive por Mae Questal, que começou em 1931 e se manteve para o resto da série.



Pouco tempo depois o próprio Natwick percebeu que o olhar original da Betty era bastante feito e assim em 1932 redesenhou e reorganizou humanamente a personagem. Ela apareceu em dez desenhos animados como personagem de apoio, uma menina com mais coração do que cérebro. Em desenhos individuais ela foi chamada também de "Nancy Lee" e "Nan McGrew" e normalmente aparecia como a namorada da estrela do estúdio chamado Bimbo.



Apesar de alguns reivindicarem que o primeiro nome da personagem era Betty conforme o desenho animado de 1931 "Screen Songs", mas isso não corresponde a verdade, pois era uma personagem completamente diferente. Embora a própria canção possa ter conduzido ao seu batismo com o eventual nome de Betty, qualquer referência com "Betty Co-ed" é completamente errônea, pois haviam quase 12 personagens neste desenho animado que poderiam ser caracterizadas como Betty Boop.




Existem somente dois filmes conhecidos nas quais Betty aparece colorida. Em "Poor Cinderella" e em "Crazy Town" (1932), embora ela tenha aparecido no filme colorido "Who Framed Roger Rabbit", mas Betty continuava em seu tradicional preto e branco. O desenvolvimento de Betty ainda estava incompleta, mas Dave, o irmão de Max Fleischer, modificou a personagem mais adiante, fazendo-a mais sensual e mais feminina. A personagem foi batizado como "Betty Boop" oficialmente em 1932 no Talkartoons "Minnie the Moocher", com Cab Calloway e sua orquestra emprestando seus talentos. A personalidade definitiva da famosa Betty iniciou finalmente neste filme.



Em "Minnie the Moocher", Betty fica distante de seus pais e acaba se perdendo junto com seu namorado Bimbo numa caverna mal assombrada. Uma morsa fantasmagórica canta a canção "Minnie the Moocher" acompanhado por diversos esqueletos e outros fantasmas. Os fantasmas deixam Betty amedrontada e ela foge com Bimbo para sua casa. Os oito Talkartoons produzidos depois de "Minnie the Moocher" já mostram Betty como a estrela principal. Com a realização de "Stopping the Show" em agosto de 1932, a série Talkartoon foram substituídas pela série animada "Betty Boop".



Os pais de Betty em "Minnie the Moocher" aparentemente aparece como judeus ortodoxos e isso levou muitos a pensar que aquela Betty fora planejada com uma personagem judia, mas os desenhos posteriores, como os de 1936 "Be Human", introduzem os pais de Betty como bem mais velhos, tais como os personagens dos filmes do velho oeste. Em 1932, Betty já havia sido proclamada a "rainha do desenhos animado" e também uma estrela da Paramount Pictures.



Betty Boop é notável por ser a primeira personagem de desenho animado a representar uma mulher completamente sensual. Outras personagens femininas da mesma época mostravam as calcinhas como a ratinha Minnie, mas nenhuma em forma de mulher. Betty, se divertia com a sua sexualidade. Ela usava vestidos curto e uma cinta liga e os seus seios eram volumosos. Em seus desenhos, os outros personagens tentavam roubar seu olhar enquanto ela caminhava. Em "Betty Boop´s Bamboo Isle", ela faz a dança havaiana com uma saia de grama muito sensualmente e onde aparece pela primeira vez, os primeiros esboços do personagem Popeye.



Não obstante, os animadores sempre mantiveram a personagem de forma "pura", pois oficialmente ela era uma menina de apenas 16 anos. Os desenhos de Betty também se salientaram devidos às trilha sonoras de jazz. Uma adição para três desenhos animados contaram com o som de Cab Calloway. Bandas convidadas para os desenhos animados de Betty Boop incluíam as bandas de Louis Armstrong, Rudy Vallee e Don Redman. Ethel Merman, Irene Bordoni e Reis and Dun também apareceram como artistas convidados.



Os desenhos sensivelmente adultos de Betty levaram a uma onda comercial que varreu o mundo. Enquanto isso, Helen Kane que tinha inspirado a personagem em 1930 processou o estúdio Fleischer em 1934, por roubar supostamente sua marca registrada, enquanto dançava, cantava e dizia uma frase. Kane perdeu o processo quando os Fleischers provaram a frase já havia sido utilizado por outras artistas, antes de Kane.



Por fim, a própria sensualidade de Betty iniciou a sua destruição, pois os censores da "Production Code" criaram leis em 1934 forçando a personagem a usar uma saia mais longa e decote menos ousados e com isso a popularidade de Betty caiu nitidamente. Os animadores lutaram para manter a personagem de Betty interessante, de acordo com as leis, mas nenhum destes filmes tiveram muito êxito, entretanto esses acontecimentos fizeram Popeye chegar ao estrelato e a carreira da personagem Betty acabava, pelo menos temporariamente, em 1939.



Uma história em quadrinhos de Betty Boop produzida por Max Fleischer esteve em syndicated entre 1934 a 1937. De 1984 a 1987 outra tira de "Betty Boop and Friends" foi produzida por Brian Walker, Ned Walker, Greg Walker e Morgan Walker. Os filmes de Betty Boop foram novamente apresentadas na televisão em syndication nos anos 50 pela U.M. & M. T.V. Corp e depois pela National Telefilm Associates (NTA). A U.M. & M. e a NTA alteraram a abertura da Paramount, removendo o logotipo da Paramount em sua abertura e encerramento, mas a impressão do logotipo permanece quando apresentada na televisão



Esses filmes também ganharam uma exposição em 1960 no movimento de contracultura. A NTA comprou os direitos, coloriu e reapresentou na televisão como "The Betty Boop Show". Houve muitas críticas pela colorização pela NTA, tempos depois a Turner Entertainment fez a mesma coisa com "Fleischer´s Popeye the Sailor", os artistas coreanos refizeram os personagens em cores, saltaram os desenhos e simplificaram os movimentos, usando um animação limitada em lugar da animação cheia de Fleischer.



A Ivy Films reuniram alguns filmes de curta metragem e a transformaram em "The Betty Boop Scandals" em 1974, mas teve pouco sucesso. A NTA também lançou outro filme compilado chamado "Hurray for Betty Boop" em 1980. Os "Marketers" redescobriram Betty Boop nos anos 80 e passaram a comercializar a personagem, de uma forma mais sensual e extensamente disponível. Também nos anos 80, o rapper Betty Boo, com grandes influências dos desenhos animados, se tornou popular no Reino Unido.





Em 1988, Betty apareceu pela primeira vez em anos, como um troféu e em 1993, o diretor de animação Jerry Rees, conhecido pelo filme "The Brave Little Toaster" escreveu e produziu uma nova Betty Boop que seria realizado pela Metro-Goldwyn-Mayer. Setenta e cinco porcento do filmes estavam "storyboarded", mas duas semanas antes da gravação os executivos da MGM cancelaram o projeto que iria se chamar "The Betty Boop Feature


A série Betty Boop continua sendo uma das favoritas de muitos críticos e o desenho animado de Betty Boop chamada "Snow White" de 1933 foi selecionado para preservação na "U.S. Library of Congress in the National Film Registry" em 1994. Atualmente existem 22 desenhos animados de Betty Boop que são de domínio público e disponíveis na Internet.

Principais Fontes Bibliográficas

http://en.wikipedia.org/wiki/Betty_Boop

http://pt.wikipedia.org/wiki/Betty_Boop